quarta-feira, 28 de abril de 2010

Falta tempo, para dar tempo ao tempo!


A vida são deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas…
Quando se vê, já é sexta-feira…
Quando se vê, já terminou o ano..
Quando se vê, passaram-se 50 anos…

Agora, é tarde demais para ser reprovado.

Se me fosse dado um dia,
outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.

Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho
a casca dourada e inútil das horas.

Dessa forma, eu digo:
não deixe de fazer algo que gosta devido a falta de tempo.

A única falta que terá será desse tempo que infelizmente não voltará mais.

Mário Quintana

EXPOSIÇÕES ( ENTRADA FRANCA )




Auguste Rodin: Homem e Gênio - Após seis anos de contatos e investimentos, chega a Salvador a exposição que conta com 62 trabalhos do artista francês. O acervo permanece na Bahia, em regime de comodato, por três anos. Palacete das Artes - Rodin Bahia – R. da Graça, 284, Graça (3117-6982). A partir do dia 26. Terça a domingo, das 10h às 18h. Entrada franca.



Mata - Projeções de desenhos feitos a lápis, inspirado em cenas de violência do Carnaval baiano. Galeria Acbeu – Av. Sete de Setembro, 1883, Corredor da Vitória (3444-4423). Segunda a sexta, 14h às 20h, sábado, 16h às 20h. Entrada franca. Até 8 de maio

Nos Jardins do Éden - Christian Cravo apresenta 47 fotografias da religiosidade no Haiti. A mostra conta também com aprojeção de um ensaio feito após o terremoto. MAM – Av. Contorno, s/n, Solar do Unhão (3117-6141). Terça a domingo, das 13h às 19h; sábado das 13h às 21h. Entrada franca. Até 16 de maio


Mostra Como Quê! - Mostra fotográfica e tipográfica dos trabalhos realizados por 63 jovens dos cursos de formação em linguagens multimídia, como design, fotografia, vídeo e artes gráficas da Oi Kabum!. Oi Kabum! Escola de Arte e Tecnologia – Largo do Terreiro de Jesus, 17, Pelourinho (3331-5077). Entrada franca. Segunda a sexta, das 8h às 18h. Até 18 de junho

terça-feira, 20 de abril de 2010

Teatro e Cinema -Onde está a aura?



O teatro tem condições conservar a aura, pois a cena é única, acontece em tempo real. No teatro não existe tira-teima, se acontecer algum erro duante a apresentação a cena tem que continuar e a fala deverá ser improvisada pelo ator ou atriz, afinal o público está presente e o retorno será imediato. O teatro dar ao intérprete oportunidade de suas expressões, de dor, tristeza ou alegria. Todavia no cinema as cenas podem ser reeditadas, cortadas, reproduzidas caso não satisfaça as expectativas da produção. O filme é não pode ser parado pois é uma série decorrente de cenas, apesar de transmitir as emoções da história, o cinema perde a aura, não é um momento único e também é procurado como uma forma entretenimento, não de contemplação do belo. O cinema conta ainda com a total colaboração das máquinas, pois a indústria cinematográfica é quem possibilita que milhares de pessoas ao mesmo tempo assistam a mesma produção.

Como Benjamin atenta em seu texto : a obra tornou-se um produto, não um meio de contemplação e representação de sentimentos.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Exposição de arte


Hoje fui ao aeroporto e, por um acaso, visitei uma exposição de arte. A exposição está sendo apresentada no Salão de Embarque, intitulada "Arte e Magia de Fada", desde o dia 15/04 e se estenderá até 30 do mês em curso, entrada franca.
Entre neste endereço e conheça a artista, sua obra e sua história.Visite os links que ela dispensa no seu site.


Filme escolhido...



Vou assistir " Mulheres à beira de um ataque de nervos " filme de Almodóvar.

Depois eu conto o resto!

É só clicar e conhecer um pouco desse gênio do cinema espanhol.

http://www.imeviolao.com.br/arte-cultura/filmes/biografia-pedro-almodovar.html

domingo, 18 de abril de 2010

Coisas do Benjamin !




Na aula do dia 13/04 entendemos que além dos momentos, a foto também preserva e eterniza a obra. Segundo Benjamin a fotografia passou a ser a fabricação do real, do momento único. E concluimos... " O que faz a obra de arte é o discurso." E quem faz esse discurso são os profissionais e historiadores de arte, as instituições e escolas de arte e personalidades midiáticas.

sábado, 10 de abril de 2010

Walter Benjamin e sua concepção de infância



Estudamos o texto " Cartas sobre leitura e escrita na pré-escola ou a formação de narradores: uma paixão nas entrelinhas" de Adrianne O.Guedes e Tereza Cristina Barreiros,na disciplina - Práticas educativas em creches e pré-escola ministrada pela Profª Leila Francas, e para minha surpresa as autoras apresentam algumas citações de Walter Benjamim e a que me chamou atenção foi a concepção de infância que emerge dos textos do autor, que diz : Um tempo de humanidade, não de imaturidade, em que são amplas as possibilidades de formação de narradores.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Museu do Louvre


O pequeno Princípe




Comecei a ler o livro e estou encantada. Separei algumas frases interessantes que encontrei na leitura.


"Todas as pessoas grandes foram um dia crianças. Mas poucas se lembram disso."

"Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante."

"Só se vê bem com o coração. O essencial é invísivel aos olhos."

"Amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direção."

"Se tu vens às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz".

"A gente só conhece bem as coisas que cativou."

"Num mundo que se faz deserto, temos sede de encontrar um amigo."

terça-feira, 6 de abril de 2010

Valor de Culto e o Valor de Exposição

Hoje na aula de Dimensão e Estética discutimos sobre o Valor de Culto e o Valor de Exposição, um dos temas do texto de Benjamin. Entendemos que para o objeto de arte ser visto e/ou consagrado, a sua exposição deverá ser transformada em um fato, de preferência midiático. Durante a discussão lembrei de alguns lugares que conheci em Recife durante o feriadão, um deles a Praça das Esculturas. Todas as peças foram criadas pelo artista Brennand, são lindas, mas notei que não são conservadas ou zeladas com a importãncia de objetos de arte. Estava pensando, será que faltou o "fato" para que os órgãos públicos responsáveis pela preservação e a própria população, prestigiassem as obras, ali expostas, com a devida importância?